segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bound with blood and ink, till death

Procurar a cada momento alguém que nunca mais poderá falar comigo. Isto é saudade.
O desespero que sinto não é pela escolha feita por ele, cada home faz seu próprio destino,
seja neste mundou ou seja em qualquer outro. O desespero é a falta que esta pessoa insubistituível fará na minha vida. Ele era meu primo e meu padrinho. Um sangue parecido e uma mesma linhagem nos unia. Mas não é disso que falo aqui. Falo de amor.
Falo de não poder mais ver as caras que só ele sabia fazer, nem ter o prazer de chama-lo para o cinema. Não ter seus conselhos sobre qualquer asssunto, mesmo que fosse experiências que ele mesmo nunca viveu. Não ter um homem "watching my back" a cada momento da minha vida. Um fiel guardião, um companheiro leal, um amigo para todas as horas.
Posso dizer que vivi momentos únicos com ele. Acho que quase ninguém conseguiu faze-lo se despreender de todas as preocupações e beber como um dia consegui. Dedos meus estão em todos os sonhos que ele criou e que ele agora, provavelmente vive. Minhas homenagens provavelmente foram sentidas.
Mas ainda assim dói, uma dor que nunca senti, um medo de viver maior que o que sentia todo dia. Porque uma alma boa se foi. Um pistoleiro, um cavaleiro, um paladino. Independente disso tudo. Um ídolo, um irmão, alguém que eu amo. Não são palavras que vão descrever tudo que sinto por ele. Nem elas conseguiram destruir a imagem que montei dele. Porque ele sempre será meu exemplo, e meu pacto foi firmado com ele. Um dever, um compromisso. De viver tudo que ele não poderá viver. De seguir e ser o que ele me ajudou a ser. Um compromisso de viver por mim mesmo, e de nunca trair ao meu espírito.
Gustavo, sua falta será sentida pelo meu coração para todo o sempre, mas minha única tristeza com tudo que aconteceu, é não ter mais você aqui do meu lado.