domingo, 28 de novembro de 2010

Sonho do Poeta

Quem dera fosse meu
o poema de amor definitivo
Se amar fosse o bastante
poder eu poderia
pudera, às vezes,
parece ser esse
meu único destino

Mas vem o vento e leva
as palavras que digo minha canção de amigo. Um sonho de poeta
não vale o instante vivo.

Pode que muita gente
veja no que escrevo
tudo que sente
e vibre, e chore e ria como eu, antigamente, quando não sabia
que não há um verso, amor,
que te contente.

Alice Ruiz

in Obscured by Clouds

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Smoke and mirros every day

Desalento

When I lost faith in mankind,
there were cars running in the streets
and people laughing by my side;
the stars shone big in the sky.
Everything was the same,
except me.

Gabriel Riva