domingo, 14 de setembro de 2008

Dias difíceis virão, Harry.

É complexo esse negócio de viver. Ter que andar a cada soco que levo, ter que seguir mesmo depois das rasteiras. Deve ser por isso que gosto tanto de futebol americano, a arte de levar na cara, levantar, e continuar.
Nostalgia tem dominado meus dias. Vivido situações que eu tinha a muito esquecido como eram, encontrado pessoas que a muito não encontrava. Bebido mais que deveria. Seguindo a velha onda, poesia fresquinha, não trabalhada, não pensada. Continuarei, vivendo a deus dará.

O que tem no céu para ser visto?
Uma infinidade de estrelas que não foram encontradas,
mensagens perdidas de povos esquecidos,
cometas despedaços em órbitas planetárias;
signos não descobertos, mapas de vidas passadas?

- Sonhos e palavras, promessas e pedidos
jogados ao vento e levados ao nada.

Gabriel Riva

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito do teu poema. Um tanto quanto pessimista, mas como te conheço sei que você faz o estilinho "terceira fase do romantismo". Na verdade, você deve ser o Ozzy Osborne brasileiro...Esse estilo, porém, me fascina bastante, pois é através dele que podemos enxergar as tantas tristezas (e até alegrias) que você, como pessoa, sente. Um dia, te passo o nome de um livro que fala bastante sobre a diferença do poeta e da pessoa. Mas como você não é (ainda) um profissional, não caberia. Mais uma curiosidade do que um puxão de orelhas. E outra coisinha, no céu há tudo aquilo que decidimos acreditar. A crença é necessária para viver, seja ela qual for. FUI!

Analice Ról disse...

Oie Gabriel. Eu sou amigo da Lice e ela sempre fala dos seus poemas e do seu bloguer mais nunca tinha entrado aki. Parabens gostei muito. Logo vi a Lice tem mto bom gosto e naum falaria tao bem se naum valesse a pena. Abracos.