terça-feira, 2 de setembro de 2008

Viver é uma arte, um ofício

As poesias falam por elas...

Sobraram

Nem fotos nem bichos nem nada.
Boas lembranças é que também não foram.
De ti me sobraram histórias,
e a única coisa que me deu?
Fios brancos.

Gabriel Riva

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Estranho amor que sentia,
ontem dizia "sou tua"
hoje dizes " sou tua" - pra outro,
que, antes ,dissera ser nada,
e que, hoje, dizes ser tudo.

Bom deve ser ter coração desses
qual se acomoda em canto que seja,
se contenta com amor-migalha que derem
Me diga
- é capaz de amar qualquer coisa que veja?

Estranho amor que sentes,
desses que vem do nada. Mas me diga,
aqui entre sombras. Amas à alguém,
ou apenas "ama", o que quer que tenha
por medo de temer o que venha?

Gabriel

2 comentários:

Analice Ról disse...

estou realmente envergonhada por você ter postado meu vídeo no seu orkut. depois me diz o que achou, tá? essas poesias são muito lindas, principalmente a segunda. o coração da gente muda o tempo todo e a maioria de nós enxerga com maus olhos aqueles que mudam de amores e de opiniões e não sabemos reagir quando tal coisa acontece conosco. O coração se encaixa onde se sente bem, amado, protegido. Seja com um antigo amor ou um velho amigo! Beijos e parabéns! Vejo que estais inspirado, rapaz! :)

Anônimo disse...

um "gostei muito" com tom de autoridade. A ultima ficou tão boa! o modo como escreveu caiu bem pro assunto que é. Entendes? besos ;)