domingo, 23 de novembro de 2008

Um passo de conhecer o estrangeiro, como se dizia

Sem criatividade, dois pensamentos ocupam minha mente: a desilusão e a esperança que uma viagem seja capaz de mudar tudo, ou pelo menos clarear. Uma poesia feita no mesmo dia que acabei a oração...e que já me rendeu 3 posts.

Prosa em verso

Fumava um cigarro longo
desses que dura enquanto durar o momento.
O sol deu às caras e se foi
como a (des)esperança em meu peito.

Sou feito desta matéria,
meio sem nada, quiça etérea.
Dou uma, duas, três rabiscadas
pra consagrar o dia
em que me perdi no tudo,
na rua, no choro, na calçada,
na pressão, mais baixa a cada tragada.
No dia que me perdi no tudo,
na tarde que me encontrei em nada.

Gabriel Riva

ps: achei o final meio clichê, dêem opniões..

Um comentário:

Analice Ról disse...

Gostei do poema. O final é realmente meio clichê, mas acho que encaixou bem, não consigo encontrar outra coisa pra pôr no lugar dele, até porque, quem sou eu? Sobre os seus sentimentos, já dizia Paulinho da Viola "Desilusão, desilusão, danço eu, dança você na dança da solidão ô!" haha Espero que essa viagem ilumine seus sentimentos, seus pensamentos e consiga aumentar esse coração já suficientemente enorme. Queria muito poder te ver, me dê um sinal de fumaça quando estiver desocupado. BEIJO, garoto!