quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Notícias do exílio

O frio desacelera minha almasinto pouco, vivo muito. Oportunidade nova sendo aproveitada. Não tenho muito o que dizer, o lugar é lindo, superou minhas expectativas, snowboard é sensacional, sensação de liberdade igual do skate...vai um poema rapidamente rabiscado, um dos poucos do meu exílio voluntário.

Sensações

Esse frio que queima mais que fogo
Esse vento que corta mais que faca.
Minha mão vaga à carne viva
Meus lábios todos rachados.

Mas o frio que mais me dói,
que me mata,
É o da falta até de palavras
pra descrever tudo aquilo
que me fez e que aqui não é nada.

Gabriel Riva

Poema do exílio voluntário

O frio bate em meu rosto
e meus olhos se enchem de lágrimas.
O sopro que bate em meus olhos
disfarça minhas outras lágrimas,
do frio que me bate por dentro
e que aos poucos congela minha alma.

Gabriel Riva

2 comentários:

Anônimo disse...

Os dois são muito lindos, mas o segundo encerra em si a essência "Gabriel Riva".
Parabéns por ocnseguir essa proeza

Analice Ról disse...

Gostei muito dos poemas, o primeiro é meio triste, o segundo passa mais verdade, talvez. O texto inicial me lembrou a época em que eu ia para o Celae pela Presidente Baker e você me dava um susto com o barulho do skate...bons tempos! hahaha Acho que você não vai se lembrar, afinal, fui EU quem levou o susto. Saudades suas. Fique com Deus e vê se pensa em mim de vez em quando. BEIJOS!