sexta-feira, 17 de abril de 2009

Poemas de Luiz Lima para um amigo e uma amante e algo caótico...

A maioria que frequenta este blog pelo menos já ouviu falar no Luiz, vulgo Behind, parceiro meu em tantos momentos. Muito do que escrevo tem influência dele, digníssimo companheiro com quem criei, em um dia de muita praia e alguma cachaça, a filosofia do som da concha - que tem me ajudado a segurar muitas barras desde então. Músico esplendoroso, péssimo berberrão, compôs algumas melodias para minhas letras. Segue, primeiramente, dois poemas dele.

Poema I

Como falar da lua, se no entanto ser óbvio?
A luz de prata se reflete
no pranto do menino-homem, por causa do não-amor.
Este astro brilha com uma luz que não é sua,
como um poeta que canta
uma dor que nunca teve.

Enfim, a lua desenha no chão o contorno dos corpos
com nanquim de luz e trevas,
numa beleza digna do irreal.

Luiz Felipe Lima
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O dia, segue.
O silêncio nas ruas salienta a necessidade de uma melodia na vida.
Grita no peito a vontade de bem-querer.
A quem?

Luiz Felipe Lima

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Partindo de um papo na madrugada, uma pequena piada-verdade me veio. Acredito que Deus tem um plano para todos nós. Uns descobrem cedo, outros passam a vida a seguir o seu, mas sem saber. Eu? talvez saiba.
Deste pensamento, mandei para uma amiga, Priscila, um pequeno texto, descrevendo essa imagem:

Imaginem como seria mais fácil se Deus nos desse uma carta com nosso objetivo já escrito? Mas, qualquer coisa, sempre nos sobra também tentar coquistar 24 teritórios...

Um comentário:

priscila disse...

não sabia que o bibinho tinha um poema sobre a lua.... e eu nunca tinha parado pra pensar que a lua brilha com uma luz que não é dela.. muito bom.